Os trabalhos de resgate dos atingidos pelo terremoto seguido de tsunami que devastou a costa do Japão na última sexta-feira contam com 100 mil militares japoneses e centenas de especialistas de diversas nacionalidades. De acordo com a agência de notícias japonesa Kyodo, 94 países já ofereceram ajuda ao país.
O número de soldados japoneses na operação - inicialmente de 50 mil - foi dobrado nos últimos dias. Os esforços estão concentrados para resgate de sobreviventes e retirada de corpos na província japonesa de Miyagi, no nordeste do Japão.
Por mar, cerca de 25 navios das Forças de Autodefesa Marítima, a Marinha japonesa, procuram desaparecidos em alto-mar, pessoas que podem ter sido levadas pela correnteza após o tsunami. Um total de 40 navios japoneses foi disponibilizado para a operação.
Equipes de resgate buscam vítimas em Matsushima, Miyagi (Foto: AP Photo/Kyodo News)Equipes de resgate buscam vítimas em
Matsushima, Miyagi (Foto: AP Photo/Kyodo News)
Além disso, a operação também é realizada pelo ar, com cerca de 300 aviões das Forças Armadas Japonesas. Como tanto a base aérea militar quanto o aeroporto civil de Miyagi foram inundados, os helicópteros japoneses utilizam como plataforma de lançamento improvisada o porta-aviões americano Ronald Reagan, enviado pelos Estados Unidos para ajudar nos resgates. A operação aéra
A parte mais complexa do resgate é realizada por terra, por conta dos escombros. Além disso, os trabalhos são dificultados pelas constantes réplicas do terremoto, além de estradas fechadas e inundadas pelo tsunami.
Mais de 90 países já ofereceram ajuda, sendo que dezenas deles já enviaram voluntários e equipamentos. Veja abaixo ações realizadas por alguns países.
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