A PAZ DO SENHOR JESUS!!!

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JESUS CRISTO É MEU PÃO. É MEU ALIMENTO DIÁRIO PARA PODER PASSAR PELO DESERTO EM SUA PRESENÇA.

CAMPANHA DA FOGUEIRA SANTA

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DEUS É FIEL!!!

SANTA CEIA

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CONVITE ESPECIAL

CULTO DA FAMÍLIA

CULTO DA FAMÍLIA
CULTO DA FAMÍLIA

Jesus Cristo é meu pâo. É meu alimento diário para poder passar pelo deserto em sua presença.

Jesus Cristo é meu pâo. É meu alimento diário para poder passar pelo deserto em sua presença.
QUE A UNÇÃO DO ESPÍRITO SANTO SEJA SOBRE SUA VIDA...EM NOME DE JESUS!!!

CAMPANHA DE ORAÇÃO

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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

@ A IGREJA E A AÇÃO SOCIAL

http://www.youtube.com/watch?v=5bjjxt6aLbs
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@ A RAZÃO DA FÉ...

A razão da Fé

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"A fé não é irracional e sim suprarracional"
Um mandamento como honrar o pai e a mãe não é difícil de entender como algo bom e com a qual nossa vida será melhor, mas mesmo assim, às vezes, desonramos nossos pais por causa das diversas fraquezas que temos.

Se às vezes é difícil permanecer no caminho de um mandamento que entendemos e concordamos, imagine um que não entendemos e discordamos veementemente.

Fico pensando o que passou na cabeça de Abraão quando Deus pediu para ele sacrificar o seu único filho, que tanto amava, Isaque (Gn 22:2).

Temos que lembrar que para Abraão tudo é muito novo, ele está descobrindo pelo caminho o Deus a quem ele decidiu dar ouvidos. Não tinha mandamentos e nem muita ideia de quem era este tal Deus, apenas que ele existia.

Por algum momento Abraão pode ter pensado: este Deus é igual aos outros, pede sacrifício de nossas crianças, é sanguinário como todos os deuses que conheci em Ur dos caldeus.

Quem sabe pensou diferente: Deus desistiu do projeto de fazer de mim uma grande nação, deve ser por minha incredulidade, ou por ter decidido ter Ismael com outra, ou até mesmo por Sara ter rido quando Ele falou que iríamos ser pais.

Ou ainda pior: acho que não eduquei direito o meu filho Isaque e Deus vai tentar de novo, por isso tenho que mata-lo.

Acredito que muitos pensamentos passaram na cabeça de Abraão até chegar a hora do sacrifício. Ele poderia justificar com “bons” motivos a desobediência ao pedido do Senhor. Mas não, mesmo não entendendo foi pela fé até o fim.

A fé não é burra, não vai contra ao que aprendemos que é sensato e lógico. A fé não é irracional e sim suprarracional. Ela está em um lugar onde a razão não consegue chegar. A razão sozinha não é suficiente para trazer sentido ao coração do homem, ela precisa da fé em suas arestas.

Quando falamos que Abraão foi até ao fim pela fé, a pergunta que devemos responder é: fé em que? Fé que Deus livraria Isaque na última hora? Acho que mais do que isso, Abraão teve fé que o Senhor a quem ele estava seguindo tem uma lógica que não podemos compreender a não ser pela fé. Abraão teve fé que o Senhor era bom, mesmo que toda a sua razão mostrasse que o que Ele pediu apontava para o mal.

Está fé foi a mesma que Cristo demonstrou na cruz ao perguntar “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”(Mt27:46). Naquele momento perante dores insuportáveis, desprezo e humilhação, Jesus estava sendo obediente pela fé em que seu Pai sabia o que estava fazendo e mesmo não conseguindo entender e sentir, o Pai estava sendo bom e derramando amor.

Peço a Deus fé Nele e, em Nele somente, para que eu pare de procurar sentido apenas em minhas lógicas e pensamentos e descanse em paz em Suas lógicas e pensamentos.

@ ATRAVESSANDO O SOFRIMENTO...

Atravessando o sofrimento

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"Sofrimento é o intervalo possível e inevitável..."
...entre a aniquilação merecida e a redenção graciosa.

Tudo o que existe, existe em Deus (At 17.28), quando rompemos com Deus perdemos o local da existência.

Nós deveríamos ter deixado de existir. Deus, porém, não o permitiu, manteve-nos.

Para isso arcou com o custo que a justiça impunha: esvaziou-se no Deus Filho. E foi o primeiro movimento da história da redenção, antes da criação de qualquer criatura. (1Pe 1.18-20)

O esvaziamento é a morte de um Deus: não perde a sua natureza, mas abre mão de suas prerrogativas divinas. (Fil 2.5-8)

A cruz, na história humana, é a manifestação, possível, desse esvaziamento que, satisfazendo o princípio da justiça, permitiu que a Trindade atuasse por graça.

O cumprimento do principio de justiça não poderia ser relativizado, sob pena de perda de credibilidade por parte de Deus. (Ez 18.20)

Todo mau uso da liberdade impõe uma consequência. Para que a criação não desaparecesse o Deus Filho se esvaziou.

Quando, ao romper com Deus, não fomos aniquilados, nos tornamos malvados, porque ao dizer não a Deus, dissemos não a tudo o que Deus disse de nós: que seríamos sua imagem e semelhança. O mal que, antes, só podia ser pensado como tese, agora tinha manifestação histórica.

Se a maldade, porém, se tornasse o tom determinante de nossa história, nossa sobrevivência estaria ameaçada da mesma forma, há um limite para a expansão do mal (Gn 6.5-7; 15.16).

Deus, então, por graça, empresta as suas qualidades a nós, o que garante sobrevida com qualidade mínima, para que possamos sobreviver na nova história, enquanto Deus faz o que tem de ser feito para salvar a nossa história e a nós, nela. (At 14.17)

E nos tornamos paradoxos (Rm 7), carregamos o bem e o mal em nós. E o paradoxo é estado de sofrimento.

Os opostos deveriam se aniquilar, mas, a graça divina não o permite.

O esvaziamento do Deus Filho, num primeiro momento, pela deflagração da graça, permitiu o desaceleramento do caos, estabelecendo o paradoxo em toda a criação. E o paradoxo é estado de sofrimento.

Deus, aliás, criou um mundo pronto para o paradoxo, onde convivem o bem e o mal, o dia e a noite, a vida e a morte. Um mundo cuja estabilidade está, portanto, na ação graciosa da Trindade. (Hb 1.3)

Deus criou um mundo temporário para o intervalo do sofrimento, que é, por definição, temporário.

Um mundo temporário, porque o mundo definitivo só tem bem, vida, luz e bem-aventurança. (Ap 21.1; 22.1-5)

Deus, de várias formas falou pelos pais e pelos profetas e, finalmente, pelo Filho, ensinando-nos a conviver nesse e com esse intervalo, de modo a torná-lo menos insuportável. A chave é o amor como moto de tudo e para todos os atos.

A graça, com que Deus socorre a todas as criaturas, desacelera a volta para o caos, para onde tudo teria de ir imediatamente após a ruptura humana. O aniquilamento dá lugar ao sofrimento, resultado da ação restauradora dessa graça, que estabelece o paradoxo pela infusão de vida num ambiente que deveria ser só morte, se a morte pudesse ser, e que, também, torna possível passar por esse intervalo: o sofrimento.

O esvaziamento do Deus Filho, que, num primeiro momento, permitiu o desaceleramento do caos, tornou o caos uma impossibilidade.

Na ressurreição, o Filho do Homem teve comprovada a eficácia do esvaziamento do Deus Filho. A ressurreição é a comprovação da vitória sobre o aniquilamento e o caos. (1 Co 15.54,55)

Na ascensão o Filho de Deus retomou (o que nunca perdera na essência) sua condição de Deus Filho. (Jo 17.4,5)

Tudo estava consumado e o fim da história é a Vida!

É nessa certeza que atravessamos o intervalo, que é estado inevitável de sofrimento; inevitável, mas, administrável, e que pode ter a intensidade diminuída pelo amor. Portanto, amar é nosso desafio e missão. ©ariovaldoramos

@ MAS O QUE SIGNIFICA "JESUS ENTROU NO MEU CORAÇÃO?"

Mas o que significa "Jesus entrou no meu coração"?

"Meras mudanças comportamentais não irão promover transformação genuína"
“Jesus entrou no meu coração” e “Jesus limpou meu coração” são idéias comuns em canções infantis evangélicas de hoje. Os adultos ensinam e as crianças cantam. Mas poucos entendem o que está por trás de frases assim. Num mundo que se distancia cada vez mais de tudo o que a Palavra de Deus ensina, o Evangelho tem se resumido a um conjunto de sentimentos momentâneos de uma rasa religiosidade Ocidenal. Falta estudo da Bíblia e falta a compreensão do que é o coração humano. O resultado é gente convidando Jesus para entrar em um “lugar” desconhecido e limpando uma suposta parte do corpo que não tem significado algum.

O coração é o centro de controle do Homem, de onde “depende toda a sua vida” (Pv 4.23). É lá que residem os pensamentos, intenções, crenças, desejos e atitudes. Esse centro do controle do homem também é chamado de mente, alma e espírito no Novo Testamento. De uma certa forma, são todos termos sinônimos, ou melhor, intercambiáveis. Ou seja, o coração faz referência ao homem interior como um todo. Tudo o que não pertence à composição física do homem faz parte do centro de controle, que é o homem interior (Mt 13.15).

Uma análise de diversas passagens bíblicas aponta o coração como centro de controle em três áreas principais: intelecto, afeição e vontade. Primariamente, o coração refere-se ao intelecto, que inclui pensamentos, crenças, lembranças, juízos, consciência e discernimento  (1 Rs 3.12; Mt 13.15; Mc 2.6; Lc 24.38; Rm 1.21; 1 Tm 1.5). Outra parte do centro de controle do homem é composta pelas afeições, que incluem os sentimentos e emoções  (Dt 28.47; 1 Sm 1.8; Sl 20.4; 73.7; Ec 7.9; 11.9; Is 35.4; Tg 3.14;http://www.sepal.org.br/novo/index.php?option=com_media&view=images&tmpl=component&e_name=text). E, a terceira área do coração é a vontade. A vontade é o aspecto da parte da pessoa interior que escolhe ou determina ações (Dt 23.15-16; 30.19; Js 24.15; Sl 25.12).

Porém, essas três “frentes” do coração não devem ser encaradas como entidades distintas e isoladas. O homem interior não deve ser visto exclusivamente debaixo de suas divisões funcionais, mas na sua unidade de essência. Intelecto, afeição e vontade trabalham em cooperação mútua e não existem isoladamente. O coração é como um diamante com facetas distintas, chamadas de intelecto, afeição e vontade. Porém, todas fazem parte da mesma preciosidade: o coração. Portanto, a dinâmica do centro de controle humano envolve o pensamento como orientador do juízo de valores, que alimenta o desejo. Por sua vez, o desejo é resultado do direcionamento da vontade. E a rede de valores e desejos alimentam as afeições, que influenciam nas decisões. Essa é uma dinâmica tão difícil de descrever quanto de separar suas partes.

Seja como for, tudo o que é estudado com relação às diversas áreas da vida deve ser aplicado ao nível do coração, pois ele representa quem o homem verdadeiramente é (Pv 27.19). Meras mudanças comportamentais não irão promover transformação genuína na vida de ninguém. A transformação que agrada a Deus deve acontecer no nível do coração, é lá que está o real problema e o centro de controle de todo o homem. Somente um coração transformado pela graça de Cristo pode cumprir o propósito original da criação.

A implicação da definição bíblica do coração é que todo e qualquer problema do Homem está relacionado ao coração. Todos os dias, o Homem deve escolher a quem irá amar mais: Deus ou a si mesmo. Somente o Espírito Santo através da Palavra de Deus pode revelar a verdade por trás de decisões tomadas no coração humano (Hb 4.12). Então, “Jesus entrou no seu coração”? “Jesus limpa seu coração”? Em outras palavras, quem está no comando? O Senhor Jesus é Senhor sobre seus pensamentos, seus desejos e suas afeições? Santificação progressiva é uma realidade no nível de seu intelecto, vontade e emoção ou apenas uma doutrina na Teologia Sistemática da sua estante?


Fonte: a-nívelD(artigo originalmente postado no blog da Editora “Tempo de Colheita” com o título de “Centro de Controle”)